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Utilização de Light Design em hotéis e pousadas para melhorar a satisfação dos hóspedes

Receber um hóspede em um hotel ou em uma pousada, não é nada fácil. Devemos dar uma boa primeira impressão, e, além disso, manter essa boa impressão durante toda a sua estada. Sabemos que todas as pessoas são diferentes umas das outras, então como podemos tratar cada hóspede de acordo com o seu gosto para que ele pense em voltar naquele hotel novamente? Bem, isso nós deixamos para quem trabalha com hotelaria. Mas uma coisa podemos ter certeza: o hóspede, enquanto no hotel ou na pousada, deve se sentir em casa. Não há lugar mais agradável do que a sua casa. E um fator importante para que o hotel fique confortável é a iluminação. Neste texto, a arquiteta Flora Barros dá dicas de como surpreender os hóspedes a partir do Light Design. Boa leitura!

 

A primeira coisa que notamos em um hotel é a recepção. Parece que existe algo automático em nossas mentes e que entendemos que a recepção nada mais é que um espelho do quarto. É a partir dela que decidimos se vamos ou não nos hospedar naquele estabelecimento.

 

Para deixar o lugar mais acolhedor e demonstrar um pouco mais de luxo, usamos uma iluminação mais quente: de 2.700 a 3.500 kelvin. Essa luz amarelada vai dar mais aconchego para o hóspede. Podemos usar ela de forma indireta por meio de sancas ou até mesmo uma iluminação difusa. E fugindo de iluminação, podemos colocar sofás, cadeiras, para que a pessoa possa passar um tempo ali de forma acolhedora, explica Flora Barros.

 

Figura 1: Saguão de hotel com iluminação em cores quentes.

 

Mas no caso da recepção, devemos nos atentar não só em deixar o ambiente confortável para os hóspedes, mas também para os funcionários do hotel. Se os funcionários estiverem desconfortáveis e com dificuldades para cumprirem suas tarefas, isso vai atrasar o atendimento e gerar indignação por parte dos clientes. “Em cima da recepção, onde os funcionários estarão fazendo suas tarefas, as luzes devem ser mais claras, de 4.000 a 4.500 kelvin. Se você coloca uma luz amarela, o funcionário não vai ter muito foco nas tarefas. E a iluminação branca deve ser maior. O local da tarefa precisa ter mais lúmens. Isso nós podemos fazer com um pendente linear em cima do balcão, dirigindo a luz só para aquela área. Também podemos usar uma fita de led embutida no mobiliário, pois geralmente o balcão fica mais alto. Dessa forma você tem uma iluminação condizente com a tarefa a ser executada ali”, diz a arquiteta.

 

Apesar de ser um lugar que não ficamos o tempo inteiro, precisamos fazer um bom trabalho no corredor. Afinal de contas, é o caminho final para o objetivo do hóspede: o quarto. A questão do corredor é mais simples. São variáveis maneiras de iluminá-lo.

 

Uma luz branca e clara de 4.500 a 6.000 kelvin é o suficiente para os corredores, porque não é um lugar de permanência. O hóspede passa, entra no quarto e pronto. O jeito mais simples é fazendo um rasgo no teto ou nas paredes e colocando um led embutido, pois isso não vai ofuscar mesmo se o teto for baixo. Pode-se ainda utilizar sensores para que a luz seja acesa apenas onde o hóspede esteja passando. O que eu acho mais interessante em termos de economia. Você simplesmente pode colocar um sensor na saída do elevador e na porta de cada quarto, ou mesmo por setor para mirar a pessoa naquele raio, relata a arquiteta.

 

Figura 2: Corredor com perfilados em led embutidos nas paredes e teto, conferindo dinamicidade ao ambiente.

 

Já passamos pela recepção e pelos corredores, agora finalmente podemos entrar no quarto, deitar um pouquinho na cama e descansar. Mas calma, Flora Barros tem um monte de dicas para tornar o quarto mais atrativo e aconchegante.

 

Nos quartos, assim como na recepção, tenha uma luz mais amarelada, em 3.500 kelvin, mais ou menos, e também tenha iluminação de tarefa. Podemos fazer isso no criado-mudo a partir de um abajur ou uma arandela direcionável, em que a pessoa possa ler um livro deitado. Lembrando: para a iluminação de tarefa é necessária uma luz branca e mais forte que todo o resto do ambiente. Também há muitos hotéis que colocam quadros nas paredes do quarto. Se for o caso, devemos destacar o quadro com uma luz que acenda junto com a iluminação geral, porque é pouco provável que o hóspede acenda apenas a iluminação do quadro.

 

Figura 3: Quarto do Hotel The Doghouse, em Ohio, EUA. Aqui, pode-se observar iluminação direcionada para a arte na parede, pendentes ao lado da cama para leitura e bancada iluminada definindo o espaço como área de trabalho.

 

Na iluminação geral do quarto podemos trabalhar com luz indireta, usando um plafon, ou algum outro artigo que forneça iluminação difusa, uma sanca, um rasgo no teto ou uma prateleira de luz, que é quando você tem um pendente no lustre, que ele vai jogar a luz pra cima, a luz vai bater no teto e iluminar todo o ambiente.

 

Gostou dessas dicas e quer implementar no ambiente?

Para conferir os serviços oferecidos pelo escritório Flora Barros Arquitetura, realizar orçamentos ou tirar dúvidas sobre projetos de arquitetura e iluminação, acesse o site www.florabarros.arq.br ou ligue para (81) 99268.7639.

 

Flora Barros Arquitetura está localizada em Recife e é especializada em Projetos de Iluminação (Light Design) e também: Projetos de Arquitetura e Urbanismo, Projetos de Construção, Processos de Regularização Fundiária e Lei do Puxadinho. Para entrar em contato com o escritório, ligue para o Fone: (81) 99268.7639, e-mail: contato@florabarros.arq.br - Website: www.florabarros.arq.br



Link da Mat�ria Original: http://www.florabarros.arq.br

Autor: Blog da Usinagem

Data de Publica��o: 08/04/2019

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