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Estelionatário usa RG falso e nome de índio em golpe aplicado em Locadora

05/09/2018 | 21:30 - Atualizado em 05/09/2018 - 19:34

Com o número do RG de uma mulher e o nome de um índio, um homem falsificou um documento para aplicar um golpe em Praia Grande. Com a falsa identidade, ele locou duas britadeiras, avaliadas em R$ 6 mil cada, e não as devolveu no prazo combinado, porque a sua intenção era revendê-las.

Inicialmente, o delito era considerado uma apropriação indébita. Porém, o delegado Flávio Goda Magário e os investigadores Gleydson Segundo e Joel Ileck, do 2º DP de Praia Grande, descobriram que o caso trata-se de estelionato, crime mais grave, porque o acusado agiu de má-fé desde o início, iludindo a vítima com a apresentação do RG falso.

Segundo os policiais civis, a estratégia do acusado Edjúnio Alves de Oliveira, o Júnior, de 25 anos, consistiu em comparecer a uma empresa de locação de máquinas e equipamentos, situada no Bairro do Trevo, e locar uma britadeira, realizando o pagamento e entregando-a na data definida.

“A primeira locação foi apenas para o indiciado ganhar credibilidade e aplicar o golpe, porque depois ele retornou à empresa e alugou duas britadeiras, sem realizar a devolução no prazo estipulado. Ele estava certo de que não seria descoberto, porque forneceu endereço e dados pessoais falsos”, explicou o investigador Gleydson.

Durante as investigações, os policiais apuraram que o número do RG, na realidade, está relacionado a uma mulher moradora em Diadema, na região do ABC. O nome falso usado no documento existe de fato, mas refere-se a um índio da Aldeia Aguapeú, em Mongaguá.

Na sequência, os investigadores descobriram que os dados falsos foram usados por Júnior e que ele mora na Rua Monte Serrat, no Melvi, em Praia Grande. O rapaz não foi achado em casa, mas o seu pai forneceu uma fotografia atualizada do filho.

Dois funcionários da empresa de locação de máquinas e equipamentos tiveram contato com o falso cliente e não tiveram dúvidas em reconhecê-lo por meio da fotografia como quem locou as britadeiras usando o nome do indígena.

Posteriormente, ao saber que havia sido descoberto, Júnior compareceu ao 2º DP de Praia Grande. Ele confessou o golpe, justificando que o praticou por vislumbrar uma forma de ganhar dinheiro. O rapaz afirmou que adquiriu o RG falso por R$ 300,00, jogando-o fora após o estelionato.

De acordo com o acusado, as britadeiras foram vendidas para um desconhecido pela quantia de R$ 1.500,00 cada. Depois, alegando arrependimento, contou que ainda estava com as máquinas. Os equipamentos haviam sido escondidos em um terreno baldio ao lado da casa de Júnior, sendo recuperados pelos policiais e devolvidos à vítima.

Fonte: A Tribuna



Link da Mat�ria Original: http://m.atribuna.com.br/

Autor: Blog da Usinagem

Data de Publica��o: 10/09/2018

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