Laboratórios precisam seguir rígidas normas na hora de instalar ar-condicionado
(Fonte da imagem: http://www.sigajandira.com.br/wp-content/uploads/2011/06/marinha71.jpg)
Quando se trata de instalação de ar-condicionado, é comum pensar que a única diferença entre os aparelhos é seu tamanho e sua potência. Porém, para cada ambiente, faz-se necessário a instalação de equipamentos específicos, com peculiaridades que devem ser observadas para não atrapalhar a atividade realizada no local. É o caso dos condicionadores de ar instalados em laboratórios farmacêuticos.
Existe uma diferença muito grande entre um ar-condicionado comum e um ar-condicionado para um laboratórios. “Em laboratórios, geralmente tudo é normatizado. Essas normas são leis, às vezes federais, para que sejam cumpridas nos locais onde são fabricados os medicamentos”, explica Celio Gomes, diretor da Soclima Engenharia, empresa que possui sólida experiência na instalação deste tipo de equipamento em diversos ambientes diferentes.“A grande diferença é a limpeza do sistema onde o ar-condicionado vai atuar. Há normas de filtragem, normas de pressão, normas de temperaturas, normas de umidade relativa...”, completa.
O comum é que um laboratório tenha no seu ambiente quatro fatores controlados: temperatura, pressão e umidade relativa, além, claro, da limpeza do ar. São normas exigidas pela da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, e as empresas aptas a realizar este tipo de projeto precisa garantir o cumprimento destas normas. Além disso, para garantir que as condições do ambiente não afetarão na fabricação dos medicamentos,quando uma empresa, como a Soclima,realiza alguma instalação para laboratórios, além de fazer tudo dentro das normas, obrigatoriamente, o laboratório precisa contratar uma outra empresa, credenciada pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária, para atestar a qualidade do projeto. Celio Gomes dá mais detalhes: “São poucas empresas que existem no Brasil, a maioria na região sul, mas que os laboratórios, após terem uma instalação feita, mandam chamar essas empresas para validarem. Se houver o que ajustar, tanto pode ser ajustado por eles, como repassado para que nós façamos estes ajuste, para aí sim por para funcionar e assinar embaixo atestando a qualidade. Quando a vigilância sanitária chega neste local para fiscalizar, a primeira coisa que eles pedem é o projeto e o relatório feito por uma dessas empresas”.
A necessidade deste rígido processo se dá por conta de o estado do ambiente influir diretamente na qualidade dos medicamentos que mais tarde serão repassados para a população. Se, por acaso, nessa checagem essas empresas atestarem que os aparelhos estão fora dos padrões, eles não aprovam e o laboratório não poderá fabricar nenhum tipo de medicamento naquele ambiente, gerando, consequentemente, sérios danos financeiros.“Por isso não é toda empresa que faz isso. Algumas não tem a certificações necessária para o serviço e outros não se dedicam, pois, na realidade é preciso uma dedicação plena para se obter um resultado de perfeição. Normalmente, um laboratório prefere contratar uma empresa correta tecniamente dentro do mercado e com um portfolio”, finalizou Célio.
Em Pernambuco, alguns laboratórios que tiveram salas instalados pela Soclima e que passaram por todo este processo de controle de qualidade, foram: o HEBRON, em Caruaru; oVIDFARMA, em Pombos e também o LAFEPE.
A Soclima Engenharia há mais de 15 anos é especializada na execução de obras de sistemas de HVAC, assistência técnica, manutenção preventiva e corretiva de grandes centrais de ar condicionado, além de realizar a implantação de projetos de salas limpas.
Saiba mais acessando: www.soclimaengenharia.com.br
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Autor: MKT PortaldoLocador.com
Data de Publica��o: 16/09/2016
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