Abimaq defende continuidade do PAC
Com o propósito de apresentar medidas para política industrial e sugestões de mercado, a Abimaq abordou a importância do PAC.
Na última quinta-feira (6), foi realizada uma coletiva com a Abimaq para esclarecer a situação do segmento e apresentar medidas para política de mercado.
O chefe de gabinete da presidência da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Lourival Júnior Franklin, defendeu a continuação do Programa de Aceleração do Crescimento PAC, que doa retroescavadeiras, motoniveladoras, pá carregadeira e outros equipamentos que visam melhorar a qualidade das estradas vicinais do interior do Brasil.
“Sentimos o desejo de dar continuidade a esses investimentos, mas sentimos também a forte disputa interna. A fazenda querendo cortar gastos, inclusive investimentos e o MDA (ministério do Desenvolvimento Agrário), tentando diferenciar, qualificar alguns investimentos que teriam que ser preservados. A gente entende que se o programa mais alimentos, o programa PAC tenham que ser preservados por que são fundamentais para aumentar a produção e escoamento da agricultura familiar no Brasil, e já beneficia quase 1 milhão de agricultores que compram esses equipamentos com a taxa baixíssima, mas há uma dificuldade, um embate interno, nós inclusive vamos participar fazendo nossa parte de tentar fazer com que o Governo entenda a importância do PAC ter continuidade. Nós iremos escrever uma carta, para os principais ministérios explicando isso, vamos fazer a nossa parte.” Argumenta Franklin.
Porém para o Locador de máquinas e equipamentos a doação só é vantagem para os políticos e as grandes indústrias. Veja, os municípios que aderiram o benefício, tinham que ter como pré-requisito uma população com o fluxo habitacional de 50 mil pessoas, relativamente municípios pequenos e em condições precárias para tal situação pois não dispõem de profissionais especializados para suportar tal projeto, que necessita de planejamento e organização para ser bem sucedido, ter ao menos operadores especializados, mecânicos, fiscalização e um suporte em geral, para que o andamento dessa ação do governo não fique ociosa por imprevistos como a falta de manutenção e profissionais capacitados para lidar com os equipamentos doados.
Para o Diretor da Locatror, Maurício Briard é um investimento mal aplicado da parte do governo “Eu acredito que doar máquinas à municípios sem saber suas necessidades específicas, é uma desvantagem para todos. É uma deturpação do dinheiro público.” Argumenta ainda que, por se tratar de municípios pequenos, estes não teriam a possibilidade de arcar com despesas do tipo defeito.
Interesses a parte, de com acordo o chefe de gabinete da presidência da Abimaq em meio a situação política e econômica delicada em que o Brasil está, a solução mesmo seria alavancar as empreiteiras para que o setor que é de total relevância para o País voltasse a dar bons resultados.
Autor: Ramone Soraia
Data de Publica��o: 20/05/2015
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